top of page

O sal da vida

  • Foto do escritor: Mente mais calma
    Mente mais calma
  • 10 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Quando comecei a ler o livro "O sal da vida" me surpreendi sutilmente. Havia alimentado outras expectativas em relação a esta obra, sobretudo devido ao que ouvi como comentário de um amigo meu, o qual me emprestou o livro. Disse-me ele: "é um livro muito bom. Tem uma leitura leve, acho que você vai gostar". Talvez, baseando-me nos livros de autoajuda mais famosos e de toda a experiência de leitura prévia que havia tido, sobretudo de livros repletos de frases de efeito, achei que iria encontrar várias frases assim para também grifar e ficar admirando depois.  Mas encontrei algo muito diferente disto! O livro tem apenas 100 páginas (contando com as referências bibliográficas) e está repleto de longos parágrafos em que a autora, Françoise Héritier, cita exemplos das delícias da vida, como dançar feito uma criança sob a chuva ou sentir o frio do inverno se aproximar.  Curiosamente, durante a leitura, lemos várias experiências sensoriais descritas por outra pessoa que, em muitos casos, não são idênticas às nossas (principalmente porque a autora é francesa), mas provocam um efeito curioso: elas nos fazem imaginar a cena descrita (o que desperta a nossa empatia) ou nos faz recordar exatamente como é a sensação daquilo que é citado (caso tenhamos experimentado a mesma coisa). É por isto que acabei concordando com o meu amigo. Realmente, o livro é bom! É de uma simplicidade genial e até destoante de todos os "livrões" com títulos apelativos que vemos por aí.  "O sal da vida" nos tira desta paranoia de pensar demais e nos coloca um pouco em contato com o nosso próprio corpo através da imaginação e da ativação dos sentidos, descritas no livro como sensações.  É um bom desvio da rota da ansiedade, na qual todos nós estamos! Relembrar o que é o sal da vida é importante para revermos a nossa própria vida. Recomendo a leitura!




 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


bottom of page